quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Outros vídeos

Nádia Regina Strate, estudante de Jornalismo da Unisinos, fez um vídeo com a receita de um Arroz de Carreteiro




"O Rio Grande do Sul um Estado rico em cultura, com um povo hospitaleiro e acolhedor. Portanto, o vídeo faz um rápido resgate. Tão conhecido como o churrasco, o arroz de carreteiro é um prato rápido, fácil e barato. Qualquer pessoa do Rio Grande do Sul sabe preparar a comida. A história contada de forma resumida, o prato originário dos carreteiros (pessoas que utilizavam as carretas puxadas por cavalos), que levavam mercadorias por todos os cantos do Estado. Por estarem sempre na estrada e na época não terem a facilidade dos restaurantes em qualquer lugar, elaboraram o arroz de carreteiro. Utilizando apenas o alho, cebola, arroz e a carne de charque, pois os ingredientes não estragavam como facilidade, podendo percorrer alguns quilômetros com os careteiros.
Hoje o prato passou por adaptações e as pessoas passaram a utilizar outros tipos de carne, verduras e legumes, mas o começo de tudo, foi com os carreteiros que descobriram essa delícia.
A intenção do vídeo, além de passar uma receita rápida, simples e barata, que todos do Rio Grande do Sul conhecem, atingindo assim todas as classes sociais, foi mostrar um pouco da nossa história e da cultura do nosso povo."




 Leonardo Alves Ferreira, estudante de jornalismo da Universidade federal de Ouro Preto (MG), falou sobre o frango com quiabo mineiro.


"Tento, através do meu vídeo, transmitir de forma criativa a receita do “Frango com quiabo”, um dos mais famosos pratos mineiros. De início quis produzir um vídeo praticamente culinário com o prato mais tradicional possível. Depois de um tempo percebi que a culinária mineira comporta diferentes pratos e diferentes histórias que renderiam não só variados vídeos, mas documentários inteiros sobre a rica variedade do estado. O fato é que, quando escolhi o “Frango com quiabo”, perguntei a algumas pessoas o que elas achavam da proposta. Antes de me responder, quando ouviam o nome “Frango com quiabo” faziam uma cara de desejo. Quando indaguei à Dona Maria, dona da pensão onde resido e pessoa fundamental na construção e elaboração do vídeo e da receita, se ela sabia fazer o prato, disse-me com orgulho:
        -Mas é claro! Eu sou mineira!
Antes de terminar, deixo aqui uma frase de Guimarães Rosa que faz jus ao prato que escolhi para tema do vídeo:
        “(...) Meu – perdoem-me – é aquele prato mineiro verdadeiramente principal. Guisado de frango com quiabos e abóbora-d’água (ad libitum o jiló) e angu, prato em aquarela, deslizando viscoso como a vida mesma, mas pingante de pimenta (...)”





Daniela Mallmann estuda jornalismo na Univates e contou em áudio e vídeo a receita de uma deliciosa sobremesa.

"Mostrei uma receita de um doce, a ambrosia, e buscando atingir os requisitos do Canal Futura, explico a origem do doce, o que precisa para fazê-lo, como fazê-lo e também conto um fato interessante ligado ao doce. Resolvi juntar a comida típica, porém nem tão conhecida assim, com uma história interessante. Assim, fazendo com que as pessoas, ao assistir o vídeo tivessem, não somente a vontade se experimentar esse doce por ser saboroso, mas também pela peculiaridade daquele fato interessante que o envolve."





O estudante de audiovisual da Universidade de Fortaleza Pedro Mauro de Morais Sousa Firmiano fez um vídeo sobre o Chegadinho...

"O vídeo que realizei tem como proposta abordar o resgate das boas coisas que por motivos do crescimento industrial, ou pelo simples fato do homem não preservar as coisas simples da cultura humana e da vida. Daqui vem a maioria dos pratos sertanejos, como buchada, carne seca, baião de dois, rapadura, farofa, entre tantas outras. Assim, resolvi buscar aquilo que, na minha visão, representa melhor todo o meu Ceará, que sofreu tanto e ainda sofre com a seca. Um alimento feito somente de PÓ e ÁGUA, sustentado pela eternidade por bravos homens que não somente são vendedores ambulantes, como também artistas da música e da arte de “esculpir” comida. O meu vídeo tem como coautor um homem que usa um cilindro de alumínio reluzente dependurado nas costas e um instrumento simples como o triângulo, junto com suas rimas e prosas para chamar a atenção do cliente, na maioria das vezes “crianças”. Hoje, já adultos, vemos aos poucos esse “Mestre da Cultura” ser esquecido. O vídeo mostra um alimento que até hoje permanece no meu imaginário, como o único, além do leite, que esteve presente em todo meu período lúdico de vida: “O CHEGADINHO”, no caso falando cearensês, “CHEGADIN”"






 

Philipe Costa Monção é baiano, estuda Rádio e TV na UESC, e fez um vídeo sobre o acarajé baiano.
"'Falou em Bahia, falou em Acarajé' é um vídeo que brinca com as imagens e o texto narrado surpreendendo o espectador, trazendo várias informações não só sobre o tema proposto, mas como outras referências da cultura baiana – como por exemplo o fato de se pedir um acarajé quente na Bahia não ter a ver com a temperatura mas com a quantidade de pimenta adicionada. Existem, obviamente outras comidas típicas na região, no entanto o acarajé foi escolhido por ser símbolo do estado e por possuir uma grande carga cultural, que ao ser abordada em forma de vídeo, se torna didática e produz conhecimento - haja vista que o acarajé foi tombado pelo IPHAN como patrimônio nacional. A intenção da estética e linguagem aplicadas a esta produção foi acrescentar humor e torná-la interessante aos espectadores. Penso que é isso que o Canal Futura vem fazendo em sua programação, tornando o conhecimento um caminho divertido de trilhar, propondo, com muita responsabilidade, novas soluções para a TV educativa, além de valorizar as características de cada região e assim, permitir que o Brasil – país de dimensões continentais - se conheça e seja conhecido cada vez mais."




De Santa Catarina vem a Clara Rosália da Silva, aluna de jornalismo da Univali.

"É fácil falar de uma atividade a que estamos ligados. No meu caso, falar de marisco foi uma verdadeira volta às origens. Isto porque, meu pai já foi maricultor e uma das lembranças mais marcantes que tenho da infância é a manhã que passei na balsa, nadando na Enseada do Itapocoroy, enquanto o pai trabalhava pesado no cultivo. Este foi um dos motivos pelo qual escolhi o marisco como prato típico. Mas não há como fugir do rótulo de Capital do Marisco quando se mora em Penha. O município é um dos maiores produtores de marisco do Brasil. Meu pai esteve presente durante a produção do vídeo. É dele a voz de abertura. Minha avó é a Maria Pinto Custódio, do vídeo. Típica penhense. E não poderia faltar minha mãe, meus tios e meu priminho. Todos moramos no mesmo terreno e a última cena do vídeo é vista quase toda semana."




Nenhum comentário:

Postar um comentário